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Vacinação
Uma das melhores formas de evitar que os nossos animais de companhia fiquem doentes é através da vacinação. É de extrema importância para evitar algumas doenças infeciosas que poderão ser fatais.
Em todo o mundo existe um conjunto de doenças para as quais é recomendada, e deve ser realizada, a vacinação periódica dos animais de companhia. São as chamadas “vacinas essenciais”.
Existe um outro grupo, as denominadas “vacinas não essenciais”, que são aquelas cujo uso é determinado com base nos riscos da exposição geográfica ou do estilo de vida do indivíduo e numa avaliação da relação risco-benefício.
As “vacinas não recomendadas” são aquelas para as quais há pouca justificação científica para seu uso.
Vacinação essencial
As diretrizes para as vacinas essenciais nos cães incluem a vacinação contra a Esgana Canina, o Adenovírus Canino (tipos 1 e 2) e o Parvovírus Canino. As diretrizes e recomendações reconhecem que alguns países podem identificar outras vacinas adicionais e as considerarem como essenciais. Em Portugal, para além das vacinas já referidas, deve vacinar o seu cão contra a Raiva (obrigatória por lei) e Leptospirose. Existe outra vacina que apesar de opcional deve ser considerada como essencial, que é a vacina da Leishmaniose canina.
As diretrizes para as vacinas essenciais nos gatos incluem a vacinação contra a Panleucopénia Felina, o Herpes Vírus Felino e o Calicivírus Felino. Em Portugal, deve vacinar o seu gato contra a Leucose Felina, se o estilo de vida e risco de exposição observados foram reais (gatos que vão ao exterior ou gatos que estando em casa contactam com gatos que vão ao exterior).
Em resumo:
- deverá vacinar o seu cão contra: Esgana, Parvovirose, Hepatite, Leptospirose, Raiva e Leishmaniose
- deverá vacinar o seu gato contra: Panleucopénia Felina, Herpes Vírus Felino, Calicivírus Felino e Leucose Felina.
Desparasitação
O ato de desparasitar o seu animal de companhia, reflete uma das atitudes mais importantes em termos de saúde pública. A proteção do animal, e consequentemente dos detentores, sejam eles crianças ou adultos, contra parasitas internos e externos é muito importante, pois a transmissão destes para os animais, de animal para animal, assim como para nós, é muito fácil, e são inúmeros os parasitas comuns aos animais e ao homem.
Um simples ato através da toma/aplicação de um medicamento (comprimido, pasta, xarope, pipeta, coleira ou spray), pode prevenir complicações, por vezes, graves.
Identificação animal (Microchip e Registo)
A identificação de animais de companhia é obrigatória para todos os cães, gatos e furões.
Este procedimento é simples, idêntico ao ato de vacinação, sendo realizado através de um sistema de seringa e agulha, onde se encontra o microchip, que será colocado debaixo da pele do animal.
Esta identificação consiste na marcação do animal de companhia através da implantação do microchip e no seu registo na plataforma SIAC.